sábado, 22 de maio de 2010

Ultima Partida no Palestra Italia

                sep_003.jpg_300                                                                                                                                                       Hoje dia 22 de maio de 2010 as 18:30 acontecerá a ultima partida no estadio palestra italia.

Apois o jogo Palmeiras x Gremio o estadio sera fechado para a construção da nova arena Palmeiras e so será renanlgurado em 2013.

O sentimento não para as vezes me pergunto porque sai da nossa casa? fica dois anos sem nosso xiqueirão? todos vimos muitas vitorias e muitas derrotas dentro do palestra italia, nossas arquibancadas tem muitas historias para conta, sorrisos, lagrimas, como diz a musica ‘TORCIDA QUE CANTA E VIBRA’, quantas vezes vibrei, gritei, chorei… Hoje estou com coração abertado será a despedida?.

“ACIMA DE TUDO PALMEIRAS”

                                                           AVANTE PALESTRA

domingo, 16 de maio de 2010

Em jogo de pouca inspiração, Vasco e Palmeiras ficam no empate: 0 a 0


Vasco
Vasco
0 x 0
Palmeiras
Palmeiras
2ª rodada 
18h30 
São Januário

Cariocas pressionam no primeiro tempo, e paulistas melhoram no segundo. Torcida protesta em São Januário e pede saída do técnico Gaúcho

Antes da partida, faixas de protesto pediam mobilização da diretoria para contratações e exigiam que o Vasco se comportasse como time grande. Mas apesar da boa atuação do time da casa no primeiro tempo, o justo empate por 0 a 0 com o Palmeiras, em São Januário, foi o retrato fiel de duas equipes pouco inspiradas que se enfrentaram neste domingo, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
Na próxima rodada, o Palmeiras, que agora soma quatro pontos na competição, recebe o Grêmio no Palestra Itália, às 18h30m de sábado. O Vasco, que tem um ponto ganho, vai a Florianópolis enfrentar o Avaí, no domingo, no mesmo horário.
Vasco avança, mas encontra barreira intransponível
Desde o primeiro minuto o Vasco mostrou autoridade, se impondo e pressionando o Palmeiras em seu campo defensivo. Com boa movimentação do atacante Caíque e do meia Philippe Coutinho, a equipe da casa dominava a partida, mas tinha dificuldades no momento de concluir a gol. Até pareceu se estimular com os protestos de torcedores, que gritavam: "Queremos jogador."
Fechado na frente de sua área com dois zagueiros, dois laterais recuados e três volantes, o Palmeiras criou uma barreira quase intransponível para o Vasco chegar pelo meio. Nas alas, a única opção era Ramon, já que o volante Jumar, improvisado, pouco avançava pela direita. Assim, o time cruzmaltino quase sempre optou por arriscar chutes de fora.
Com sua marcação bem adiantada, o Vasco levava perigo, como aos 32 minutos, quando Caíque, de frente para o gol, não conseguiu completar um cruzamento de Elton. No entanto, muitas vezes mostrava-se vulnerável aos contra-ataques, e foi assim que o Palmeiras criou sua melhor chance, aos 36. Márcio Araújo recebeu na grande área, passou por Fernando Prass e se jogou. O árbitro Wilton Pereira Sampaio não assinalou pênalti, mas também não mostrou cartão amarelo para o palmeirense.
Perdida, a defesa do Palmeiras literalmente se chocava. Num lance, Marcos e Cleiton Xavier deram um encontrão dentro de sua área, mas Souza não conseguiu aproveitar a oportunidade, chutando para fora. O goleiro palmeirense, que passou os primeiros 45 minutos gesticulando muito com sua defesa, levou um susto pouco antes do intervalo, quando Elton acertou uma bicicleta para fora.
Palmeiras ganha confiança no segundo tempo
O Vasco voltou para o segundo tempo ainda melhor do que o Palmeiras. No entanto, os muitos erros de passe foram, aos poucos, aumentando a confiança da equipe paulista, que passou a se arriscar mais ao ataque e equilibrar a partida. Assim, não demorou muito para o apoio da arquibancada que até então empurrava a equipe se transformasse em protestos.
Ao ser substituído, Nilton chegou a bater boca com alguns torcedores nas sociais de São Januário. Em seguida, o estádio gritou "Fora, Gaúcho!", pedindo a saída do treinador. E logo depois de Caíque chutar bisonhamente uma bola que mirava o gol mas saiu pela lateral, uma parte da torcida criticou o presidente Roberto Dinamite.
O desânimo dos torcedores vascaínos se transferiu para dentro de campo. Com o passar do tempo, o Palmeiras ganhou confiança e equilibrou a partida, embora com dificuldades no momento de concluir. Em compensação, o time da casa mostrou-se nervoso e sem conseguir articular jogadas. Assim, terminou a partida sob vaias.

domingo, 9 de maio de 2010

Sem Diego Souza, Lincoln assume a liderança da equipe palmeirense


Meia diz que sempre teve por característica participar bastante dos jogos e não se omitir. Ele aproveita para acalmar Robert, que virou alvo da torcida

Aos poucos, o meia Lincoln vai se confirmando como a referência do Palmeiras. Sem Diego Souza, que está de saída do clube após fazer entrar em atrito com a torcida e por ter faltado ao tratamento a que seria submetido para tratar uma lesão muscular, semana passada, Lincoln vai assumindo o comando da equipe dentro de campo. Contra o Vitória, no último sábado, isso ficou claro. O jogo estava complicado e a torcida vaiava a equipe implacavelmente, quando o meia apareceu para marcar o gol que garantiu a vitória verde: um magro, mas importante 1 a 0.
Lincoln diz que sempre teve a característica de buscar o jogo, de não se omitir. Por isso, acredita, teve carreira longa na Europa. Ele saiu em 2001, após ser revelado pelo Atlético-MG. Jogou na Alemanha e na Turquia antes de voltar ao Brasil, neste ano, para reforçar o Verdão.
- Eu sempre fui o tipo de jogador que sempre quer estar com a bola, procurando uma oportunidade para deixar um companheiro bem colocado para marcar o gol ou até mesmo marcando eu mesmo. Gosto de participar do jogo e, em qualquer situação, procuro ajudar o time - afirma.
Aos 31 anos, Lincoln dá conselhos ao atacante Robert, que perdeu um pênalti contra o Vitória, no último sábado, e foi bastante hostilizado pelos torcedores palmerenses.

- A única maneira de o jogador se recuperar é trabalhando. Eu mesmo passei por momentos difíceis fora de campo quando jogava na Europa. Não é fácil você sair de casa para ir morar longe. Mas eu sempre direcionava isso para os treinamentos. Trabalhava duro em campo para compensar os problemas fora. Eu acho que o Robert tem de trabalhar forte que só assim as coisas se resolvem.
 

Zago pede trégua à torcida para que equipe não perca mais jogadores


Zago pede trégua à torcida para que equipe não perca mais jogadores


O técnico Antônio Carlos Zago, do Palmeiras, pede uma trégua à torcida do Palmeiras. Ele teme que a equipe perca mais jogadores por causa da impaciência dos alviverdes. No ano passado, o atacante Vagner Love deixou o clube após ser agredido em uma agência bancária. Agora, é o meia Diego Souza quem está de saída. Durante jogo contra o Atlético-GO, quarta-feira retrasada, pela Copa do Brasil, o meia foi muito xingado e fez gestos obscenos para a torcida. Agora, é o atacante Robert quem entrou na alça de mira de torcedores que o vaiaram implacavelmente durante jogo contra o Vitória, no último sábado, pela primeira rodada do Brasileirão.
Antônio Carlos afirma que o elenco palmeirense é unido e quando um jogador é hostilizado todos os outros sentem. Ele entende que a torcida fique nervosa com Robert, que perdeu dois gols feitos contra o Vitória (um pênalti, inclusive). No entanto, lembra que o atacante já foi importante para a equipe. No vídeo acima, assista a um dos gols perdidos por Robert no jogo contra o Vitória.
- Acho que o momento é de apoiar. Eu também fiquei nervoso quando ele perdeu o pênalti, mas trata-se de um jogador muito importante para o nosso elenco, já nos deu vitórias. Além disso, é uma pessoa fantástica - afirmou o treinador.
Robert, por sua vez, garante que não o comportamento da torcida não lhe faz pensar em deixar o clube, como aconteceu com Love e Diego.
- Eu estou bastante tranquilo. Faz parte da vida do jogador. Às vezes, a bola não entra. É normal. Quando entrar, eles vão me aplaudir. Não ligo para essas vaias.

sábado, 8 de maio de 2010

Torcidas Aliadas

 1903556_______Força Jovem Vasco (Vasco)

{AFE6BBDC-A6DF-4CEE-BC72-4C633509669C}_bamor_logo_______Bamor, Povão e Terror Tricolor (Bahia)

AL_terrorbicolor_______Terror Bicolor (Paysandu)

 obr_gg_____Guerreiros da Tribo (Guarani)

 obr_tac_______Trovão Azul (Confiança)

 Inferno_Coral_c_pia __Torcida Organizada Inferno Coral (Santa Cruz Futebol Clube)

 mancha azul avai _________Mancha Azul (Avaí)

ATgAAAD8XmCPqghBLENN3a4ZM9CqKC-fb77lER4zQKRx2lqmJmH61t4hHkSqfxwAEP-jqt1iuYohS_a6cUYZbYWTbvRBAJtU9VCkJAFENsQdgkLXvVhXiig5iFtOyA _______Cearamor (Ceará)

 Aliada_Fjg______Força Jovem Goiás (Goiás)

 011_______Galoucura (Clube Atlético Mineiro)

 

tjb___Torcida Jovem do Botafogo (Botafogo de Futebol e Regatas)

Mncha Alvi Verde

O Grêmio Recreativo e Cultural Torcida Mancha Alviverde (ou apenas Mancha Alviverde) ainda conhecido por Mancha Verde é a maior torcida organizada do Palmeiras. Foi fundada no dia 11 de novembro de 1997, por integrantes da ex-torcida e atual entidade carnavalesca Mancha Verde.

Seu símbolo é o personagem dos quadrinhos da Disney, Mancha Negra. Nos jogos do Palmeiras a Mancha Alvi-Verde fica atras do gol, no setor amarelo do Estádio do Palestra Itália, onde agora é a "Jaula" do Estádio Palestra Itália. É, segundo estimativas, uma das maiores torcidas organizadas do Brasil na atualidade.

Surgimento

A Mancha Verde foi fundada no dia 11 de janeiro de 1983, resultado da fusão de três antigas torcidas organizadas (Império Verde, Inferno Verde e Gremio Alviverde). Na época sentia-se a necessidade de se organizar uma nova e sólida representação para a Torcida Palmeirense nas arquibancadas.

O nome "Mancha Verde"

Composta na época de sua fundação basicamente por jovens e adolescentes, sugeriu-se uma denominação que se tornaria inclusive o símbolo representativo da Torcida, baseado em um dos vilões das revistas em quadrinhos Disney. Tal personagem passava uma imagem de irreverência e rebeldia, fatores estes preponderantes nesta escolha. Portanto não existe maldade na expressão "MANCHA" no nome da Torcida, sendo que a sua colocação no sentido pejorativo.

História

A "Mancha Verde" ficou conhecida nacionalmente pela festa que faz nas arquibancadas, pelo amor que tem a S.E.P de ir nos jogos onde quer que seja, mesmo que esteja nas piores situações, e pelo seu envolvimento em confusões com torcidas de outros clubes. Também foi bastante criticada, em 1990, quando, depois de uma eliminação do Palmeiras no Campeonato Paulista, invadiu a Sala de Troféus do clube para quebrar taças e troféus conquistados pelo Palmeiras.

Reviravoltas

A Justiça de São Paulo estava atenta às torcidas organizadas, quando em meados da década de 1990 ocorreu o estopim para que elas fossem banidas. O acontecimento foi a briga entre torcedores de Palmeiras e São Paulo na Copa São Paulo de Futebol Júnior no estádio do Pacaembu. Assim a Torcida Mancha Verde foi judicialmente extinta em 1995, porém seus integrantes não a dissolveram de fato, transformando-a numa escola de samba, ainda no mesmo ano. Em 1997, tais integrantes resolveram restaurar a torcida organizada, porém, para que possíveis futuros problemas referentes à torcida não pudessem atrapalhar a trajetória da escola de samba, resolveram criar uma nova entidade, com sede, estatuto e diretorias próprias. Assim, em 1997 foi criada a Mancha Alvi-Verde, contando com a base dos mesmos integrantes da antiga Mancha.

Atualmente, a Mancha conta com mais de 38 mil sócios e diversas sub-sedes espalhadas pelo país e pelo mundo(Até no Japão ha sede da Mancha Alvi-Verde).

Amizade de torcidas organizadas

A Mancha Alvi-Verde não está sozinha, a mancha tem grandes aliadas, como:

sexta-feira, 7 de maio de 2010

sas

PALMEIRAS X VITORIA

PALESTRA ITALIA

DIA 08/05 AS 18:30

EU NUNKA VO DEIXA DE RI 100 ANOS SEM LIBERTADORES


Adeus ao maior sonho no ano do centenário

Timão abre 2 a 0, mas leva gol do Fla no início do segundo tempo e está fora da Libertadores
Marcos Renato / GLOBOESPORTE.COM

Cilma de Dessição ATLÉTICO-GO x PALMEIRAS

Jogo de volta pela copa do Brasil 
Atletico - Go x Palmeiras  
Clima de decisão no Serra dorada jogo será as 19:30
PALMEIRASATLÉTICO-GOMarcos; Márcio Araújo, Edinho, Danilo e Armero; Pierre, Marcos Assunção, Figueroa, Cleiton Xavier e Lincoln; Robert.Márcio, Airton, Jairo, Wescley e Thiago Feltri; Agenor, Pituca (Ramalho), Robston e Elias; Juninho e Rodrigo Tiuí.Técnico: Antônio Carlos Zago.Técnico: Geninho.Estádio: Serra Dourada, em Goiânia. Data: 05/05/2010. Horário: 19h30m.Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF). Auxiliares: Ênio Ferreira de Carvalho e João Antônio Sousa Paulo Neto (ambos do DF).Transmissão: O SporTV exibe a partida ao vivo para todo o Brasil.Tempo Real: O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partir de 19h30m (de Brasília).

Nossa História, Nosso Orgulho



Uma das maiores paixões do torcedor palmeirense é a sua história. Quem a conhece sabe bem a razão e o motivo de tanto orgulho. Ela é rica, bela, cheia de lutas, glórias e conquistas. Conquista como a do campeonato organizado pela FIFA em 1951, no Brasil, quando o Palmeiras se consagra campeão mundial de futebol, com o título tendo imensa repercussão internacional, exatamente um ano depois de perdermos a Copa para o Uruguai.
O palco era o mesmo. Só que dessa vez o dia seria de festa. O Maracanã assistia ao Palmeiras empatar em 2 a 2 com a Juventus de Turim. Era só o que precisávamos: um empate, já que havíamos vencido o primeiro jogo. Nessa partida, nossos jogadores traziam a bandeira de nosso país bordada em suas camisas. Mais de cem mil torcedores no estádio gritavam “Brasil” ao final da peleja. Sim, o Palmeiras era Brasil.
De volta a São Paulo, de trem, nossos jogadores, ou heróis, chamados assim pelo povo, são recebidos por centenas de milhares de brasileiros de todas as torcidas, cores e raças. A nação estava redimida do fracasso da Copa. Jamais um time de futebol uniu em sua volta milhões de torcedores alviverdes, alvinegros, alvirrubros, tricolores...
E quatorze anos depois, em 1965, quis o destino que fôssemos Brasil de novo. E de novo vencedores. O Palmeiras, convidado a inaugurar o Mineirão, veste a camisa da seleção contra o Uruguai, e vence o jogo por 3 a 0. Por essas e tantas outras passagens é que o palmeirense, dizem, “tem um caso de amor com sua história”. História que ainda nos reserva fatos como o emblemático ano de 1942, quando uma lei nos obriga a mudar de nome; o advento das duas Academias de Futebol nos anos 60 e 70; a grandeza de Ademir da Guia, um dos maiores jogadores de todos os tempos; e o Palmeiras da Era Parmalat, que nos presenteou com a Libertadores em 1999, entre tantos outros títulos, e nos fez reconhecidos em todo o mundo como exemplo de um futebol bem planejado.
Esse é um breve resumo da nossa história, orgulho de uma nação formada por 15 milhões de apaixonados alviverdes imponentes.

1914/15 - Nasce o Palestra - Primeiro Jogo



No início do século XX, jovens italianos decidiram fundar um clube cujo objetivo principal seria a formação de um time de futebol que representasse toda a enorme colônia italiana diante das grandes equipes da elite paulistana. Havia pouco mais de três décadas que a Itália havia sido reunificada, fato não muito claro para a imensa maioria dos que já estavam por aqui.
Existiam diversos clubes de italianos, mas cada um representava uma província italiana ou se destinavam a atividades outras que não o futebol, então incipiente, mas contando com muitos praticantes e admiradores.
Procuraram o jornal Fanfulla, órgão da imprensa que defendia os interesses dos italianos no Brasil, que incumbiu o jovem Vincenzo Ragognetti, também entusiasta da ideia, de redigir um convite aos interessados na fundação da agremiação esportiva.
Após algumas reuniões, em 26 de agosto de 1914 no Salão Alhambra, na atual Rua do Riachuelo, e na presença de 46 interessados, liderados por Luigi Marzo e Luigi Cervo, fundaram um clube esportivo, para todos italianos, a quem deram o nome de "Palestra Itália", nomeando Ezequiel Simone como presidente. O consulado italiano em São Paulo interessou-se pelo novo clube, pois ajudaria a difundir entre os imigrantes que a Itália tinha agora uma única bandeira, hino, ou seja, era um único país.
Após as dificuldades iniciais, o Palestra Itália realizou sua primeira partida em Votorantim, quando venceu o Savóia por 2x0, com gols de Bianco e Alegretti, e ganhou a Taça Savóia.

20/30 - Primeiro título e compra do "stadium"



No ano de 1916, filiou-se à principal liga esportiva da cidade e disputou seu primeiro jogo oficial no campeonato. No ano seguinte tornou-se vice-campeão paulista e enfrentou pela primeira vez o Corinthians. O Palestra venceu a primeira partida por 3x0, três gols de Caetano, e venceu também aquele que seria ao longo dos tempos o seu maior rival, no returno por 3 a 1. Já em 1920, o Palestra Itália tornou-se campeão paulista vencendo no jogo decisivo o poderoso Paulistano.
O Palestra continuou crescendo esportivamente e também fez crescer o seu patrimônio. O Estádio Palestra Itália, comprado em 1920, foi ampliado e modernizado em 1933, quando se tornou o primeiro estádio brasileiro com arquibancadas de concreto e alambrados; a partir de 1964 passa a ter o campo de jogo suspenso, permitindo visão ampla e total aos torcedores, além do aproveitamento do espaço no subsolo.
O clube seguiu em marcha vitoriosa, conquistou mais campeonatos, e logo no início dos anos 30 tornou-se tricampeão paulista de futebol e concomitantemente de basquete, fazendo com que a torcida palestrina comemorasse com o grito de "com o pé e com a mão, o Palestra é campeão".

1942 - De Palestra a Palmeiras



Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1942, por causa de decreto do governo Getúlio Vargas, que proibia em qualquer entidade o uso de nomes relacionados aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), o Palestra Itália foi obrigado a mudar de nome, passando a chamar-se Palestra de São Paulo, posto que "palestra" é uma expressão grega, o que não contrariaria a decisão governamental. A mudança não aplacou as pressões políticas e até esportivas e, sob pena de perder seu patrimônio para outro clube e ser retirado do campeonato que liderava, o Palestra viu-se obrigado a mudar de nome novamente. Nas vésperas da partida final do campeonato paulista, que seria realizada em 20 de setembro de 1942, a diretoria palestrina, em reunião tensa, mudou o nome do clube. Quando as discussões estavam no auge, o Dr. Mario Minervino pediu a palavra e solicitou ao secretário, Dr. Pascoal W. Byron Giuliano que anotasse na ata:
- Não nos querem Palestra, pois seremos Palmeiras e nascemos para ser campeões.
A partida final foi tensa, nosso adversário foi o São Paulo Futebol Clube, com quem os ânimos estavam acirrados no episódio da troca de nome, já que eles reivindicavam para si o patrimônio do então Palestra Itália.
O Palmeiras entrou em campo conduzindo a  bandeira brasileira sob o comando do capitão do Exército Adalberto Mendes. O Palmeiras vencia o jogo por 3 a 1 quando teve um pênalti a seu favor. Foi então que o São Paulo Futebol Clube, que instruiu seus atletas a encararem os jogadores do Palmeiras como inimigos da Pátria, desistiu do jogo e deixou o campo sob vaias até da própria torcida. As comemorações começaram ali. No dia seguinte, os jornais esgotaram-se nas bancas. Todos queriam ver a foto do Palmeiras entrando em campo e a manchete: "Morreu líder, nasceu campeão".

1951 - Primeiro Campeão Mundial



Em janeiro de 1951, o periódico brasileiro O Globo Sportivo noticiava em destaque que o presidente da FIFA, senhor Jules Rimet, concedera apoio incondicional ao torneio de clubes a ser realizado no Rio de janeiro.
Assim, o Primeiro Campeonato Mundial de Clubes de 1951 contou com a participação de oito times, divididos em duas chaves de quatro: Vasco da Gama (Brasil), Áustria Viena (Áustria), Nacional (Uruguai) e Sporting (Portugal), com sede no Rio de Janeiro; Palmeiras (Brasil), Juventus (Itália), Estrela Vermelha (Iugoslávia) e Olympique (França), com sede em São Paulo. Detalhe: este mesmo número de agremiações, as cidades-sedes e o modelo de disputa seriam novamente adotados pela FIFA no Campeonato Mundial de Clubes do ano 2000.
O entusiasmo para participar desta competição era tanto que a Associação Uruguaia de Futebol suspendeu o Campeonato Competência durante o período de 25 de junho a 27 de julho para que o Club Nacional de Football pudesse representar à altura o título conquistado na Copa de 1950, conforme ata do dia 15 de junho de 1951, assinada por dirigentes de todos os clubes da primeira divisão do futebol uruguaio. O mesmo aconteceu em São Paulo, onde o Campeonato Paulista foi paralisado, dando a dimensão da importância do evento.
A final, em dois jogos, foi disputada entre Palmeiras e Juventus. Os palmeirenses conseguiram vencer um e empatar o outro jogo conquistando assim a Copa Rio, o primeiro campeonato mundial de clubes.

Anos 60 e 70 - Nascem as Academias e Palmeiras é Brasil



Nos anos 60 o padrão de qualidade do futebol palmeirense comandados por aquele que viria ser o símbolo da excelência futebolística , Ademir da Guia, fez com que o clube de Palestra Itália fosse chamado de Academia do futebol brasileiro.
Comandados por Filpo Nuñes, os jogadores do Palmeiras venceram a competição nacional mais importante de 1965, o Rio-São Paulo, com atuações destacadíssimas. Goleadas contra os principais rivais, foram 7 gols no Santos, 5 no Botafogo, em pleno Maracanã, 5 no São Paulo e mais 4 no Vasco . O título máximo chegou em outra goleada diante do Botafogo, só que no Pacaembu.
Nesse mesmo ano, todo o elenco do Palmeiras foi convocado pela CBD para inaugurar o Mineirão e representar o Brasil, em jogo oficial da seleção, na disputa da Taça Inconfidência, diante do selecionado uruguaio. E no dia que vestiu verde-amarelo o Palmeiras-Brasil foi vitorioso. 3x0 diante da celeste olímpica.
No ano anterior, o Palmeiras havia ganho a Taça do Quarto Centenário do Rio de Janeiro batendo a seleção do Paraguai por goleada, 5 a 2, e vencendo o Peñarol do Uruguai na final.
Ao final dos anos sessenta, o Palmeiras venceu a Taça do Brasil e duas vezes o torneio Robertão, o campeonato brasileiro da época; estas conquistas moldaram a formação da segunda Academia do Palmeiras.
Dirigido por Oswaldo Brandão, o time conquistou inúmeros títulos nos anos setenta. Foi três vezes campeão paulista, uma delas de forma invicta; bi campeão brasileiro; vencedor 3 vezes do valioso e importante Troféu Ramón de Carranza, na Espanha, Torneio de Mar del Plata, na Argentina, considerado como um campeonato sulamericano de clubes; além de outras conquistas.

Anos 80 - A década perdida



Acostumados às grandes glórias da Academia dos anos 60 e 70, o palmeirense viu a década de 80 passar sem conquistas e aumentar a fila por falta de títulos. Em 1986, o Palmeiras montou um bom time, goleando o Corinthians por 5 a 1 e fazendo um jogo histórico na semifinal do Paulista contra o mesmo rival, vencendo por 3 a 0. Chegava à final do Campeonato Paulista, dez anos depois de conquistar o último Paulista, mas perdeu para a Inter de Limeira.
O ano de 1986 acabou se tornando emblemático. No dia 29 de outubro, o torcedor palmeirense assumia o “Porco” como mascote. Numa partida contra o Santos, ao ouvir tímidos gritos de "porco" vindos da torcida rival, a torcida palmeirense respondeu com um "e dá-lhe Porco !! e dá-lhe Porco!! olê, olê, olê..." e "Porcoôôô..". Alguns dias depois, para consagrar mudança, a Revista Placar estampava na capa Jorginho Putinatti, símbolo daquela geração, segurando um porco no colo.
Dois fatos merecem registro nessa década: em 1983, no Paulista, num jogo contra o Santos, o juiz José de Assis Aragão fez um gol para o Palmeiras, aos 47 do segundo tempo. Isso mesmo: gol de juiz. O atacante Jorginho chutou de dentro da grande área, a bola seguiria para fora, mas bateu em Aragão, que estava sobre a linha de fundo, a cerca de um metro do gol. A bola pegou efeito e entrou nas redes do time do Santos. O jogo acabou 2 a 2, para revolta do time do litoral.
Outro fato inusitado aconteceu em 11 de novembro de 1988, quando o atacante Gaúcho defendeu dois pênaltis contra o Flamengo, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, em pleno Maracanã. Gaúcho foi para o gol no lugar de Zetti, que quebrou a perna nos minutos finais da partida. O jogo terminaria empatado e seria decido nos pênaltis. Durante a disputa, Gaúcho defendeu duas cobranças, de Aldair e de Zinho. E para completar a noite, ele não desperdiçou sua cobrança, e fez o gol vestido com a camisa de goleiro.
Em 1989 o Palmeiras teve outra chance de comemorar um título – invicto até a reta de chegada o time foi eliminado ao perder para o Bragantino no quadrangular da semifinal do Paulista.
O palmeirense mesmo sem conquistar títulos lotou estádios e sempre esteve ao lado do time durante os “anos perdidos”. A década de 80 terminava sem conquistas relevantes, mas os anos 90 chegariam para recompensar o apaixonado palmeirense.

1992/99 -A Era Parmalat - Campeão do Século XX - Libertadores


Na década de noventa o Palmeiras, mercê de uma bem planejada e bem sucedida parceria com a Parmalat, conseguiu inúmeras conquistas esportivas.
Durante o tempo de duração desta parceria o Palmeiras conquistou inúmeros e importantes títulos. No primeiro ano efetivo da co-gestão venceu o Campeonato Paulista de 93, o Rio-São Paulo e o Brasileiro do mesmo ano. Ano seguinte foi bicampeão Paulista e bi do Brasileiro, façanha jamais igualada.
Ganhou também a Taça Mercosul e a Copa do Brasil, ambos em 1998, e no ano de 1996 venceu de forma avassaladora o Campeonato Paulista, marcando mais de 100 gols. Também durante a parceria, venceria o Torneio dos Campeões com os principais clubes brasileiros (em 2000).
Apresentando jogadores de altíssima qualidade técnica tais como Edmundo, Evair, Zinho, Rivaldo, Alex e Cesar Sampaio, o Palmeiras venceu outros torneios internacionais culminando com conquista da Taça Libertadores da América de 1999, feito considerado como um dos maiores da história do clube.
Por ser o maior vencedor das principais competições esportivas nacionais e internacionais, o Palmeiras foi proclamado pela Federação Paulista de Futebol e pelos mais importantes jornais e revistas do país o CAMPEÃO DO SÉCULO XX do futebol brasileiro

2008 - Arena – Nova Era



O ano de 2008 marca o início do projeto da mais moderna Arena para esportes da América do Sul e a reforma do clube social , preparando o Palmeiras para o mais importante acontecimento esportivo e social de 2014, o Centenário do Palestra-Palmeiras, além, é claro, de ser o ano da Copa do Mundo no Brasil. A nova Arena, que terá capacidade para 42 mil torcedores ou 60 mil em eventos como shows, e será toda coberta, para conforto dos torcedores, ficará pronta em 2012.
No futebol, assim como no projeto Arena, as parcerias feitas por intermédio da diretoria de Marketing começam a dar resultado. Em 2008 o Palmeiras volta a vencer o Campeonato Paulista e se classifica para a Libertadores da América.